sábado, 21 de abril de 2018

Escola Espírita Jesus de Nazareth - Campos dos Goytacazes

Como Chegar em Nossa Escola:
Escola Espírita Jesus de Nazareth
REUNIÃO PÚBLICA Quartas-feiras às 20:00h
Rua Idolino Nunes Brasileiro Filho número 40. Parque California.
Campos dos Goytacazes.

Nossas Atividades:
- Quarta-Feira: Palestra Pública e Passe às 20h
- Quarta-Feira: Evangelização Infantil às 20h
- Domingo: Estudo do Livro dos Espíritos, Evangelho e Livro dos Médiuns às 8:30 da manhã.
- Terça-Feira: Obra do Berço às 14:00h
- Terça-Feira: Estudo do Livro "Estudando a Mediunidade" às 19:00h
- Terça-Feira: Reunião de desobsessao. Fechada ao público. às 20:00
- Terceria Terça-Feira do Mês: Entrega de Cestas Básicas para assistidas da Escola às 14:00h
- Terceira Quarta-feira do Mês: Visita e Lanche no Asilo do Carmo às 14:00h

Acompanhe nossas atividades no Facebook
https://www.facebook.com/Escola-Espírita-Jesus-de-Nazareth-653407554737973

Os Pacificadores (exposição)

1º a 31 de maio de 2018
Shopping Vitória - Galeria Enseada - Gourmet Palace Av. Américo Buaiz, 200 Enseada do Suá, Vitória - ES
Essa exposição lembrará das seguintes personalidades: O líder espiritual e pacifista Gandhi; Nelson Mandela que se envolveu na oposição ao regime do apartheid; O músico Albert Schweitzer que se dedicou a trabalhos assistenciais na África; Martin Luther King atuante líder na luta contra a discriminação racial; Madre Teresa reconhecida pelos trabalhos desenvolvidos junto aos doentes de Calcutá na Índia.
A inauguração será a partir das 19h, no Shopping Vitória, na Galeria Enseada – Gourmet Place. A exposição estará disponível para visitação no período de 1º a 31 de maio de 2018.


domingo, 14 de maio de 2017

Capítulo Maria Humberto de Campos Boa Nova

Capítulo do Livro Boa Nova que Humberto de Campos fala sobre Maria. Mencionado na pílula do Evangelho do dia das mães 14/05/3017.

30 MARIA
Junto da cruz, o vulto agoniado de Maria produzia dolorosa e indelével impressão.
Com o pensamento ansioso e torturado, olhos fixos no madeiro das perfídias
humanas, a ternura materna regredia ao passado em amarguradas recordações.
Ali estava, na hora extrema, o filho bem-amado.
Maria deixava-se ir na corrente infinda das lembranças. Eram as circunstâncias
maravilhosas em que o nascimento de Jesus lhe fora anunciado, a amizade de
Isabel, as profecias do velho Simeão, reconhecendo que a assistência de Deus se
tornara incontestável nos menores detalhes de sua vida. Naquele instante
supremo, revia a manjedoura, na sua beleza agreste, sentindo que a Natureza
parecia desejar redizer aos seus ouvidos o cântico de glória daquela noite
inolvidável. Através do véu espesso das lágrimas, repassou, uma por uma, as
cenas da infância do filho estremecido, observando o alarma interior das mais
doces reminiscências.
Nas menores coisas, reconhecia a intervenção da Providência celestial;
entretanto, naquela hora, seu pensamento vagava também pelo vasto mar das
mais aflitivas interrogações.
Que fizera Jesus por merecer tão amargas penas? Não o vira crescer de
sentimentos imaculados, sob o calor de seu coração? Desde os mais tenros anos,
quando o conduzia à fonte tradicional de Nazaré, observava o carinho fraterno que
dispensava a todas as criaturas. Freqüentemente, ia buscá-lo nas ruas
empedradas, onde a sua palavra carinhosa consolava os transeuntes
desamparados e tristes. Viandantes misérrimos vinham a sua casa modesta
louvar o filhinho idolatrado, que sabia distribuir as bênçãos do Céu. Com que
enlevo recebia os hóspedes inesperados que suas mãos minúsculas conduziam à
carpintaria de José!... Lembrava-se bem de que, um dia, a divina criança guiara a
casa dois malfeitores publicamente reconhecidos como ladrões do vale de Mizhep.
E era de ver-se a amorosa solicitude com que seu vulto pequenino cuidava dos
desconhecidos, como se fossem seus irmãos. Muitas vezes, comentara a excelência daquela virtude santificada, receando pelo futuro de seu adorável
filhinho.
Depois do caricioso ambiente doméstico, era a missão celestial, dilatando-se em
colheita de frutos maravilhosos. Eram paralíticos que retomavam os movimentos
da vida, cegos que se reintegravam nos sagrados dons da vista, criaturas famintas
de luz e de amor que se saciavam na sua lição de infinita bondade.
Que profundos desígnios haviam conduzido seu filho adorado à cruz do suplício?
Uma voz amiga lhe falava ao espírito, dizendo das determinações insondáveis e
justas de Deus, que precisam ser aceitas para a redenção divina das criaturas.
Seu coração rebentava em tempestades de lágrimas irreprimíveis; contudo, no
santuário da consciência, repetia a sua afirmação de sincera humildade: “Faça-se
na escrava a vontade do Senhor!”
De alma angustiada, notou que Jesus atingira o último limite dos padecimentos
inenarráveis. Alguns 196
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dos populares mais exaltados multiplicavam as pancadas, enquanto as lanças
riscavam o ar, em ameaças audaciosas e sinistras. Ironias mordazes eram
proferidas a esmo, dilacerando-lhe a alma sensível e afetuosa.
Em meio de algumas mulheres compadecidas, que lhe acompanhavam o
angustioso transe, Maria reparou que alguém lhe pousara as mãos, de leve, sobre
os ombros.
Deparou-se-lhe a figura de João que, vencendo a pusilanimidade criminosa em
que haviam mergulhado os demais companheiros, lhe estendia os braços
amorosos e reconhecidos. Silenciosamente, o filho de Zebedeu abraçou-se àquele
triturado coração maternal. Maria deixou-se enlaçar pelo discípulo querido e
ambos, ao pé do madeiro, em gesto súplice, buscaram ansiosamente a luz
daqueles olhos misericordiosos, no cúmulo dos tormentos. Foi aí que a fronte do
divino supliciado se moveu vagarosamente, revelando perceber a ansiedade
daquelas duas almas em extremo desalento.
“Meu filho! Meu amado filho!. . .“ exclamou a mártir, em aflição diante da
serenidade daquele olhar de melancolia intraduzível.
O Cristo pareceu meditar no auge de suas dores, mas, como se quisesse
demonstrar, no instante derradeiro, a grandeza de sua coragem e a sua perfeita
comunhão com Deus, replicou com significativo movimento dos olhos vigilantes:
“Mãe, eis aí teu filho!. . .“ E dirigindo-se, de modo especial, com um leve aceno,
ao apóstolo, disse:
“Filho, eis aí tua mãe!”
Maria envolveu-se no véu de seu pranto doloroso, mas
o grande evangelista compreendeu que o Mestre, na sua
derradeira lição, ensinava que o amor universal era o sublime coroamento de sua
obra. Entendeu que, no futuro,
a claridade do Reino de Deus revelaria aos homens a
necessidade da cessação de todo egoísmo e que, no san-
tuário de cada coração, deveria existir a mais abundante cota de amor, não só
para o círculo familiar, senão também para todos os necessitados do mundo, e
que no templo de cada habitação permaneceria a fraternidade real, para que a assistência recíproca se praticasse na Terra, sem serem precisos os edifícios
exteriores, consagrados a uma solidariedade claudicante.
Por muito tempo, conservaram-se ainda ali, em preces silenciosas, até que o
Mestre, exânime, fosse arrancado à cruz, antes que a tempestade mergulhasse a
paisagem castigada de Jerusalém num dilúvio de sombras.
*
Após a separação dos discípulos, que se dispersaram por lugares diferentes, para
a difusão da Boa Nova, Maria retirou-se para a Betãneia , onde alguns parentes
mais próximos a esperavam com especial carinho.
Os anos começaram a rolar, silenciosos e tristes, para a angustiada saudade de
seu coração.
Tocada por grandes dissabores, observou que, em tempo rápido, as lembranças
do filho amado se convertiam em elementos de ásperas discussões, entre os seus
seguidores. Na Batanéia, pretendia-se manter uma certa aristocracia espiritual,
por efeito dos laços consangüíneos que ali a prendiam, em virtude dos elos que a
ligavam a José. Em Jerusalém, digladiavam-se os cristãos e os judeus, com
veemência e acrimônia. Na Galiléia, os antigos cenáculos simples e amoráveis da
Natureza estavam tristes e desertos.
Para aquela mãe amorosa, cuja alma digna observava que o vinho generoso de
Caná se transformara no vinagre do martírio, o tempo assinalava sempre uma
saudade maior no mundo e uma esperança cada vez mais elevada no céu.
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Sua vida era uma devoção incessante ao rosário imenso da saudade, às
lembranças mais queridas. Tudo que o passado feliz edificara em seu mundo
interior revivia na tela de suas lembranças, com minúcias somente conhecidas do
amor, e lhe alimentavam a seiva da vida.
Relembrava o seu Jesus pequenino, como naquela noite de beleza prodigiosa, em
que o recebera nos braços maternais, iluminado pelo mais doce mistério.
Figurava-se-
-lhe escutar ainda o balido das ovelhas que vinham, apres sadas
acercar-se do berço que se formara de improviso.
E aquele primeiro beijo, feito de carinho e de luz? As reminiscências envolviam a
realidade longínqua de singulares belezas para o seu coração sensível e
generoso. Em seguida, era o rio das recordações desaguando, sem cessar, na
sua alma rica de sentimentalidade e ternura. Nazaré lhe voltava à imaginação,
com as suas paisagens de felicidade e de luz. A casa singela, a fonte amiga, a
sinceridade das afeições, o lago majestoso e, no meio de todos os detalhes, o filho
adorado, trabalhando e amando, no erguimento da mais elevada concepção de
Deus, entre os homens da Terra. De vez em quando, parecia vê-lo em seus
sonhos repletos de esperança. Jesus lhe prometia o júbilo encantador de sua
presença e participava da carícia de suas hrecordações.
A esse tempo, o filho de Zebedeu, tendo presentes as observações que o Mestre
lhe fizera da cruz, surgiu na Batanéla, oferecendo àquele espírito saudoso de mãe
o refúgio amoroso de sua proteção. Maria aceitou o oferecimento, com satisfação E João lhe contou a sua nova vida. Instalara-se definitivamente em Éfeso, onde as
idéias cristãs ganhavam terreno entre almas devotadas e sinceras. Nunca olvidara
as recomendações do Senhor e, no íntimo, guardava aquele título de filiação como
das mais altas expressões de
amor universal para com aquela que recebera o Mestre nos braços veneráveis e
carinhosos.
Maria escutava-lhe as confidências, num misto de reconhecimento e de ventura.
João continuava a expor-lhe os seus planos mais insignificantes. Levá-la-ia
consigo, andariam ambos na mesma associação de interesses espirituais. Seria
seu filho desvelado, enquanto receberia de sua alma
generosa a ternura maternal, nos trabalhos do Evangelho. Demorara-se a vir,
explicava o filho de Zebedeu, porque lhe faltava uma choupana, onde se
pudessem abrigar; entretanto, um dos membros da família real de Adiabene,
convertido ao amor do Cristo, lhe doara uma casinha pobre, ao sul de Éfeso,
distando três léguas aproximadamente da cidade. A habitação simples e pobre
demorava num promontório, de onde se avistava o mar. No alto da pequena
colina, distante dos homens e no altar imponente da Natureza, se reuniriam
ambos para cultivar a lembrança permanente de Jesus. Estabeleceriam um pouso
e refúgio aos desamparados, ensinariam as verdades do Evangelho a todos os
espíritos de boa-vontade e, como mãe e filho, iniciariam uma nova era de amor, na
comunidade universal.
Maria aceitou alegremente.
Dentro de breve tempo, instalaram-se no seio amigo da Natureza, em frente do
oceano. Éfeso ficava pouco distante; porém, todas as adjacências se povoavam
de novos núcleos de habitações alegres e modestas. A casa de João, ao cabo de
algumas semanas, se transformou num ponto de assembléias adoráveis, onde as
recordações do Messias eram cultuadas por espíritos humildes e sinceros.
Maria externava as suas lembranças. Falava dele com maternal enternecimento,
enquanto o apóstolo comentava as verdades evangélicas, apreciando os ensinos
recebidos. Vezes inúmeras, a reunião somente terminava noite alta, quando as
estrelas tinham maior brilho. E não foi só. De-
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corridos alguns meses, grandes fileiras de necessitados acorriam ao sitio singelo e
generoso. A notícia de que Maria descansava, agora, entre eles, espalhara um
clarão de esperança por todos os sofredores. Ao passo que João pregava na
cidade as verdades de Deus, ela atendia, no pobre santuário doméstico, aos que a
procuravam exibindo-lhe suas úlceras e necessidades.
Sua choupana era, então, conhecida pelo nome de “Casa da Santíssima”.
O fato tivera origem em certa ocasião, quando um miserável leproso, depois de
aliviado em suas chagas, lhe osculou as mãos, reconhecidamente murmurando:
“Senhora, sois a mãe de nosso Mestre e nossa Mãe Santissima!”
A tradição criou raízes em todos os espíritos. Quem não lhe devia o favor de uma
palavra maternal nos momentos mais duros? E João consolidava o conceito,
acentuando que o mundo lhe seria eternamente grato, pois fora pela sua grandeza
espiritual que o Emissário de Deus pudera penetrar a atmosfera escura e
pestilenta do mundo para balsamizar os sofrimentos da críatura. Na sua humildade sincera, Maria se esquivava às homenagens afetuosas dos discípulos
de Jesus, mas aquela confiança filial com que lhe reclamavam a presença era
para sua alma um brando e delicioso tesouro do coração. O título de maternidade
fazia vibrar em seu espírito os cânticos mais doces. Diariamente, acorriam os
desamparados, suplicando a sua assistência espiritual. Eram velhos trôpegos e
desenganados do mundo, que lhe vinham ouvir as palavras confortadoras e
afetuosas, enfermos que invocavam a sua proteção, mães infortunadas que
pedjam a bênção de seu carinho.
“Minha mãe dizia um dos mais aflitos como poderei vencer as minhas
dificuldades? Sinto-me abandonado na estrada escura da vida. .
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Maria lhe enviava o olhar amoroso da sua bondade, deixando nele transparecer
toda a dedicação enternecida de seu espírito maternal.
“Isso também passa! dizia ela, carinhosamente só o Reino de Deus é bastante
forte para nunca passar de nossas almas, como eterna realização do amor
celestial.”
Seus conceitos abrandavam a dor dos mais desesperados, desanuviavam o
pensamento obscuro dos mais acabrunhados.
A igreja de Éfeso exigia de João a mais alta expressão de sacrifício pessoal, pelo
que, com o decorrer do tempo, quase sempre Maria estava só, quando a legião
humilde dos necessitados descia o promontório desataviado, rumo aos lares mais
confortados e felizes. Os dias e as semanas, os meses e os anos passaram
incessantes, trazendo-lhe as lembranças mais ternas. Quando sereno e azulado, o
mar lhe fazia voltar à memória o Tiberíades distante. Surpreendia no ar aqueles
perfumes vagos que enchiam a alma da tarde, quando seu filho, de quem nem um
instante se esquecia, reunindo os discípulos amados, transmitia ao coração do
povo as louçanias da Boa Nova. A velhice não lhe acarretara nem cansaços nem
amarguras. A certeza da proteção divina lhe proporcionava ininterrupto consolo.
Como quem transpõe o dia em labores honestos e proveitosos, seu coração
experimentava grato repouso, iluminado pelo luar da esperança e pelas estrelas
fulgurantes da crença imorredoura. Suas meditações eram suaves colóquios com
as reminiscências do filho muito amado.
Súbito recebeu notícias de que um período de dolorosas perseguições se havia
aberto para todos os que fossem fiéis à doutrina do seu Jesus divino. Alguns
cristãos banidos de Roma traziam a Éfeso as tristes informações. Em obediência
aos éditos mais injustos, escravizavam-se
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os seguidores do Cristo, destruíam-se-Ihes os lares, metiam-nos a ferros nas
prisões. Falava-se de festas públicas, em que seus corpos eram dados como
alimento a feras insaciáveis, em horrendos espetáculos.
Então, num crepúsculo estrelado, Maria entregou-se às orações, como de
costume, pedindo a Deus por todos aqueles que se encontrassem em angústias
do coração, por amor de seu filho.
Embora a soledade do ambiente, não se sentia só:
uma como força singular lhe banhava a alma toda. Aragens suaves sopravam do
oceano, espalhando os aromas da noite que se povoava de astros amigos e afetuosos e, em poucos minutos, a lua plena participava, igualmente, desse
concerto de harmonia e de luz.
Enlevada nas suas meditações, Maria viu aproximar-se o vulto de um pedinte.
Minha mãe exclamou o recém-chegado, como tantos outros que recorriam ao
seu carinho —, venho fazer-te companhia e receber a tua bênção.
Maternalmente, ela o convidou a entrar, impressionada com aquela voz que lhe
inspirava profunda simpatia. O peregrino lhe falou do céu, confortando-a
delicadamente. Comentou as bem-aventuranças divinas que aguardam a todos os
devotados e sinceros filhos de Deus, dando a entender que lhe compreendia as
mais ternas saudades do coração. Maria sentiu-se empolgada por tocante
surpresa. Que mendigo seria aquele que lhe acalmava as dores secretas da alma
saudosa, com bálsamos tão dulçorosos? Nenhum lhe surgira até então para dar;
era sempre para pedir alguma coisa. No entanto, aquele viandante desconhecido
lhe derramava no íntimo as mais santas consolações. Onde ouvira noutros tempos
aquela voz meiga e carinhosa?! Que emoções eram aquelas que lhe faziam pulsar
o coração de tanta carícia? Seus olhos se umedeceram de ventura,
sem que conseguisse explicar a razão de sua terna emotividade.
Foi quando o hóspede anônimo lhe estendeu as mãos generosas e lhe falou com
profundo acento de amor:
“Minha mãe, vem aos meus braços!”
Nesse instante, fitou as mãos nobres que se lhe ofereciam, num gesto da mais
bela ternura. Tomada de comoção profunda, viu nelas duas chagas, como as que
seu filho revelava na cruz e, instintivamente, dirigindo o olhar ansioso para os pés
do peregrino amigo, divisou também aí as úlceras causadas pelos cravos do
suplício. Não pôde mais. Compreendendo a visita amorosa que Deus lhe enviava
ao coração, bradou com infinita alegria:
“Meu filho! meu filho! as úlceras que te fizeram!. . .“
E precipitando-se para ele, como mãe carinhosa e desvelada, quis certificar-se,
tocando a ferida que lhe fora produzida pelo último lançaço, perto do coração.
Suas mãos ternas e solícitas o abraçaram na sombra visitada pelo luar,
procurando sofregamente a úlcera que tantas lágrimas lhe provocara ao carinho
maternal. A chaga lateral também lá estava, sob a carícia de suas mãos. Não
conseguiu dominar o seu intenso júbilo. Num ímpeto de amor, fez um movimento
para se ajoelhar. Queria abraçar-se aos pés do seu Jesus e osculá-los com
ternura. Ele, porém, levantando-a, cercado de um halo de luz celestial, se lhe
ajoelhou aos pés e, beijando-lhe as mãos, disse em carinhoso transporte:
“Sim, minha mãe, sou eu!... Venho buscar-te, pois meu Pai quer que sejas no
meu reino a Rainha dos Anjos. .
Maria cambaleou, tomada de inexprimível ventura. Queria dizer da sua felicidade,
manifestar seu agradecimento a Deus; mas o corpo como que se lhe paralisara,
enquanto aos seus ouvidos chegavam os ecos suaves da
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saudação do Anjo, qual se a entoassem mil vozes cariciosas, por entre as
harmonias do céu. No outro dia, dois portadores humildes desciam a Éfeso, de onde regressaram
com João, para assistir aos últimos instantes daquela que lhes era a devotada
Mãe Santíssi ma.
Maria já não falava. Numa inolvidável expressão de serenidade, por longas horas
ainda esperou a ruptura dos derradeiros laços que a prendiam à vida material.
A alvorada desdobrava o seu formoso leque de luz quando aquela alma eleita se
elevou da Terra, onde tantas vezes chorara de júbilo, de saudade e de esperança.
Não mais via seu filho bem-amado, que certamente a esperaria, com as boas-
vindas, no seu reino de amor; mas, extensas multidões de entidades angélicas a
cercavam cantando hinos de glorificação.
Experimentando a sensação de se estar afastando do mundo, desejou rever a
Galiléia com os seus sítios preferidos. Bastou a manifestação de sua vontade para
que a conduzissem à região do lago de Genesaré, de maravilhosa beleza. Reviu
todos os quadros do apostolado de seu filho e, só agora, observando do alto a
paisagem, notava que
o Tiberíades, em seus contornos suaves, apresentava a forma quase perfeita de
um alaúde. Lembrou-se, então, de que naquele instrumento da Natureza Jesus
cantara o mais belo poema de vida e amor, em homenagem a Deus e à
humanidade. Aquelas águas mansas, filhas do Jordão marulhoso e calmo, haviam
sido as cordas sonoras do cântico evangélico.
Dulcíssimas alegrias lhe invadiam o coração e já a caravana espiritual se dispunha
a partir, quando Maria se lembrou dos discípulos perseguidos pela crueldade do
mun d
e desejou abraçar os que ficariam no vale das sombras, à espera das claridades
definitivas do Reino de Deus. Emitindo esse pensamento, imprimiu novo impulso
às multidões espirituais que a seguiam de perto. Em poucos instantes, seu olhar
divisava uma cidade soberba e maravilhosa, espalhada sobre colinas enfeitadas
de carros e monumentos que lhe provocavam assombro. Os mármores mais ricos
esplendiam nas magnificentes vias públicas, onde as liteiras patrícias passavam
sem cessar, exibindo pedrarias e peles, sustentadas por misérrimos escravos.
Mais alguns momentos e seu olhar descobria outra multidão guardada a ferros em
escuros calabouços. Penetrou os sombrios cárceres do Esquilino, onde centenas
de rostos amargurados retratavam padecimentos atrozes. Os condenados
experimentaram no coração um consolo desconhecido.
Maria se aproximou de um a um, participou de suas angústias e orou com as suas
preces, cheias de sofrimento e confiança. Sentiu-se mãe daquela assembléia de
torturados pela injustiça do mundo. Espalhou a claridade misericordiosa de seu
espírito entre aquelas fisionomias pálidas e tristes. Eram anciães que confiavam
no Cristo, mulheres que por ele haviam desprezado o conforto do lar, jovens que
depunham no Evangelho do Reino toda a sua esperança. Maria aliviou-lhes o
coração e, antes de partir, sinceramente desejou deixar-lhes nos espíritos
abatidos uma lembrança perene. Que possuía para lhes dar? Deveria suplicar a
Deus para eles a liberdade?! Mas, Jesus ensinara que com ele todo jugo é suave
e todo fardo seria leve, parecendo-lhe melhor a escravidão com Deus do que a
falsa liberdade nos desvãos do mundo. Recordou que seu filho deixara a força da
oração como um poder incontrastável entre os discípulos amados. Então, rogou ao Céu que lhe desse a possibilidade de deixar entre os cristãos oprimidos a força
da alegria. Foi quando, aproxi
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mando-se de uma jovem encarcerada, de rosto descarnado e macilento, lhe disse
ao ouvido:
“Canta, minha filha! Tenhamos bom ânimo!... Convertamos as nossas dores da
Terra em alegrias para o
Céu!..
A triste prisioneira nunca saberia compreender o porquê da emotividade que lhe
fez vibrar subitamente o coração. De olhos extáticos, contemplando o firmamento
luminoso, através das grades poderosas, ignorando a razão de sua alegria, cantou
um hino de profundo e enternecido amor a Jesus, em que traduzia sua gratidão
pelas dores que lhe eram enviadas, transformando todas as suas amarguras em
consoladoras rimas de júbilo e esperança. Daí a instantes, seu canto melodioso
era acompanhado pelas centenas de vozes dos que choravam no cárcere,
aguardando o glorioso testemunho.
Logo, a caravana majestosa conduziu ao Reino do Mestre a bendita entre as
mulheres e, desde esse dia, nos tormentos mais duros, os discípulos de Jesus
têm cantado na Terra, exprimindo o seu bom ânimo e a sua alegria, guardando a
suave herança de nossa Mãe Santíssima.
Por essa razão, irmãos meus, quando ouvirdes o cântico nos templos das diversas
famílias religiosas do Cristianismo, não vos esqueçais de fazer no coração um
brando silêncio, para que a Rosa Mística de Nazaré espalhe aí o seu perfume!
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terça-feira, 21 de abril de 2015

Prece dos Aflitos

Prece dos Aflitos 

Senhor Deus, Pai dos que choram,
Dos tristes, dos oprimidos.
Fortaleza dos vencidos,
Consolo de toda a dor,
Embora a miséria amarga, 
Dos prantos de nosso erro,
Deste mundo de desterro,
Clamamos por vosso amor!

Nas aflições do caminho,
Na noite mais tormentosa,
Vossa fonte generosa
É o bem que não secará...
Sois, em tudo, a luz eterna 
Da alegria e da bonança
Nossa porta de esperança
Que nunca se fechará.

Quando tudo nos despreza
No mundo da iniqüidade,
Quando vem a tempestade
Sobre as flores da ilusão!
O! Pai, sois a luz divina, 
O cântico da certeza, 
Vencendo toda aspereza,
Vencendo toda aflição.

No dia de nossa morte, 
No abandono ou no tormento,
Trazei-nos o esquecimento
Da sombra, da dor, do mal!...
Que nos últimos instantes,
Sintamos a luz da vida
Renovada e redimida
Na paz ditosa e imortal.

Emmanuel - Francisco C.Xavier

Livro: Paulo E Estevão
Paginas 162 e 163

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Pomada Vovô Pedro


Rótulo: Pomada Vovô Pedro (uso externo)
Distribuição Gratuita
Escola Espírita Cristã Maria de Nazareth 
Rua Com José Francisco Sanguedo 44/50 - Campos dos Goytacazes - RJ
Fórmula Espiritual de Propriedade da Farmácia Manipulativa. Kahena (SEMAN) Rua Dona Euzébia 150 BH (31) 3445-1377

Antes de ligar para o telefone acima, pergunte na Casa Espírita mais próxima de sua residência se possui a pomada, pois a maioria das casas espíritas do Brasil solicitam a pomada para seus integrantes.

Essa pomada não deve ser vendida. A distribuição é gratuita.


Nesta primeira parte, conheça a história da origem da Pomada Vovô Pedro. Saiba como a instituição espírita responsável (SEMAN) conseguiu produzi-la em escala para atender a muitas pessoas. E mais: qual o envolvimento de Chico Xavier com o medicamento e porque a sua fórmula é mantida em segredo. Juselma Coelho. (Entrevista realizada em 10/06/2009)

Enviado em 10 de jan de 2011
Espiritismo BH entrevista Juselma Coelho. Ela faz parte da Coordenação Central de Confecção da Pomada Vovô Pedro da Sociedade Espírita Maria Nunes e conta como surgiu a pomada, como funciona o processo de elaboração, como é feito o controle da produção em outras casas espíritas, a distribuição, 

JUSELMA MARIA COELHO
Naturalidade: Conselheiro Pena - MG
Instituição Espírita: Sociedade Espírita Maria Nunes- SEMAN
Atuação:Presidente da SEMAN, vice- presidente do Conselho do HEAL, Diretora da Editora Espírita Fonte Viva, Presidente do CEM de Belo Horizonte, expositora.



HISTÓRIA DA POMADA DO VOVÔ PEDRO

 A fórmula é apresentada 

durante o lançamento do livro Além do Ódio 

O momento era de alegria, pois os 105 primeiros exemplares do livro Além do Ódio, ditado pelo Espírito Sinhozinho Cardoso ao médium João Nunes Maia, seriam distribuídos para famílias de hansenianos. O local era o Centro Espírita Campos Vergal, localizado na Colônia Santa Isabel, em Betim, próximo a Belo Horizonte. 

Feliz pela tarefa cumprida, João Nunes Maia percebe a presença tranqüila de um Espírito conhecido como Mesmer, que fora médico e curara muitos enfermos no século XVIII. Ele, então, fala para Nunes: 

"Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar a muitos". 

O médium , surpreso, apanha um pedaço de papel que embrulhava volumes do livro Além do Ódio e um lápis, cedido pelo diretor do Centro Espírita Campos Vergal, e anota a fórmula do abençoado ungüento. O nome de tal ungüento? 

"Pomada Vovô Pedro", esclarece o Espírito comunicante. 

Percebendo a surpresa de João Nunes por tão simples nome dado à pomada, o Espírito do Dr. Mesmer completa: 

"É preferível que as coisas simples tenham nomes simples". 

E faz uma importante observação sobre a gratuidade do ungüento: 

"O preço desse medicamento deverá ser um, apenas um: DEUS LHE PAGUE". 

Recebida a fórmula, João Nunes Maia procura pelas plantas componentes do medicamento, e com muita dificuldade, mas sempre orientado passo a passo pelo Alto, prepara os primeiros potes da pomada. A primeira formulação foi feita em uma velha panela de pressão com 2,5Kgs. Pouco a pouco , o retorno dos enfermos confirma: a Pomada Vovô Pedro alivia e cura muitas enfermidades cutâneas. 

Desde 1973, a Sociedade Espírita Maria Nunes, fundada por João Nunes, trabalha para que maior número de pessoas tenham acesso aos benefícios da Pomada Vovô Pedro. 

A produção é simples: plantas medicinais e dedicação 

A fórmula da Pomada Vovô Pedro, recebida mediunicamente pelo médium João Nunes Maia está registrada junto aos órgãos competentes, em nome da Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN). Simples como o nome, baseia-se nas propriedades medicinais de plantas e produtos naturais, como própolis, erva-de-bicho, ipê-roxo e o condurango, não apresentando efeitos colaterais. 

Os extratos para a produção do ungüento foram fornecidos, até 1997, pelo Centro Espírita Caminhos da Luz de Araguari, através do amigo querido e respeitado por todos, o bioquímico Nephtaly Naves. Hoje, os extratos são fornecidos pela Farmácia Privativa Kahena, pertencente a SEMAN. Os efeitos emolientes, cicatrizantes e anti-inflamatórios, que seus componentes comprovadamente possuem, aliviam e curam enfermidades de pele do tipo ulcerações e feridas, hemorróidas e queimaduras. 

Três vezes ao ano, os tarefeiros da Sociedade Espírita Maria Nunes, num clima de amor e alegria, e com grande vontade de fazer o bem ao próximo, produzem 50.000 podes de pomada que, devidamente acondicionada e controlada, é distribuída gratuitamente, de uma forma organizada, para quem dela necessitar. 
A Pomada Vovô Pedro é produzida e encontrada na SEMAN e em diversos postos de distribuição em todo o Brasil. Todos eles obedecem à condição de gratuidade do ungüento, não sendo permitida a sua venda sob pretexto algum. Por ano, são produzidos em torno de 1,5 milhão de potes. 

Os postos de distribuição são casas espíritas ligadas ao âmbito dos Postos de Produção, nas suas respectivas regiões. 

A produção da Pomada Vovô Pedro é apenas mais uma tarefa das casas que se sentem afinados com esse benéfico labor em favor dos carentes e de portadores de determinadas enfermidades. 


Ao contrário do que pensam alguns poucos desinformados, a produção da pomada não implica ou estabelece qualquer ritual, ou práticas que conflituem com os postulados da Doutrina Espírita. Antes, essa produção é realizada em clima de alegria cristã, onde o Evangelho de Jesus é estudado e exercitado ininterruptamente, congregando companheiros em benéfica troca de experiências e conhecimentos, contribuindo sobremaneira para a unificação do Movimento Espírita, sob a égide do trabalho. 

Como fundar um Posto de Pomada 

Requisitos: 


Trabalhadores embalam potes do medicamento para serem enviados aos postos de distribuição 
Constatação na região de que haja carência do medicamento; manifestação de Casa Espírita que postule a condição de posto de produção; que tenha folha de serviços na caridade; condições físicas e materiais para garantir periodicidade anual de produção e, principalmente, que tenha embasamento doutrinário e segurança nas práticas mediúnicas. 

Material: 

Os extratos vegetais utilizados na produção da pomada são manipulados na Farmácia Privativa Kahena e fornecidos ao posto de produção pela SEMAN. A fórmula da Pomada Vovô Pedro é registrada em nome da SEMAN e, à medida em que o novo posto adquire mais experiência, recebe a liberação para produzir a Pomada sem o acompanhamento direto da Seman. Até que se at
kaká · 6 anos atrás
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A fórmula da Pomada Vovô Pedro foi recebida mediunicamente por João Nunes Maia, através do espírito do médico Franz Anton Mesmer, que viveu no século XVIII. A pomada alivia diversas doenças, principalmente as de pele. 

A fórmula é apresentada 

durante o lançamento do livro Além do Ódio 

O momento era de alegria, pois os 105 primeiros exemplares do livro Além do Ódio, ditado pelo Espírito Sinhozinho Cardoso ao médium João Nunes Maia, seriam distribuídos para famílias de hansenianos. O local era o Centro Espírita Campos Vergal, localizado na Colônia Santa Isabel, em Betim, próximo a Belo Horizonte. 

Feliz pela tarefa cumprida, João Nunes Maia percebe a presença tranqüila de um Espírito conhecido como Mesmer, que fora médico e curara muitos enfermos no século XVIII. Ele, então, fala para Nunes: 

"Papel e lápis, meu filho. Vou lhe ditar a fórmula de uma pomada que deverá curar e aliviar a muitos". 

O médium , surpreso, apanha um pedaço de papel que embrulhava volumes do livro Além do Ódio e um lápis, cedido pelo diretor do Centro Espírita Campos Vergal, e anota a fórmula do abençoado ungüento. O nome de tal ungüento? 

"Pomada Vovô Pedro", esclarece o Espírito comunicante. 

Percebendo a surpresa de João Nunes por tão simples nome dado à pomada, o Espírito do Dr. Mesmer completa: 

"É preferível que as coisas simples tenham nomes simples". 

E faz uma importante observação sobre a gratuidade do ungüento: 

"O preço desse medicamento deverá ser um, apenas um: DEUS LHE PAGUE". 

Recebida a fórmula, João Nunes Maia procura pelas plantas componentes do medicamento, e com muita dificuldade, mas sempre orientado passo a passo pelo Alto, prepara os primeiros potes da pomada. A primeira formulação foi feita em uma velha panela de pressão com 2,5Kgs. Pouco a pouco , o retorno dos enfermos confirma: a Pomada Vovô Pedro alivia e cura muitas enfermidades cutâneas. 

Desde 1973, a Sociedade Espírita Maria Nunes, fundada por João Nunes, trabalha para que maior número de pessoas tenham acesso aos benefícios da Pomada Vovô Pedro. 

A produção é simples: plantas medicinais e dedicação 

A fórmula da Pomada Vovô Pedro, recebida mediunicamente pelo médium João Nunes Maia está registrada junto aos órgãos competentes, em nome da Sociedade Espírita Maria Nunes (SEMAN). Simples como o nome, baseia-se nas propriedades medicinais de plantas e produtos naturais, como própolis, erva-de-bicho, ipê-roxo e o condurango, não apresentando efeitos colaterais. 

Os extratos para a produção do ungüento foram fornecidos, até 1997, pelo Centro Espírita Caminhos da Luz de Araguari, através do amigo querido e respeitado por todos, o bioquímico Nephtaly Naves. Hoje, os extratos são fornecidos pela Farmácia Privativa Kahena, pertencente a SEMAN. Os efeitos emolientes, cicatrizantes e anti-inflamatórios, que seus componentes comprovadamente possuem, aliviam e curam enfermidades de pele do tipo ulcerações e feridas, hemorróidas e queimaduras. 

Três vezes ao ano, os tarefeiros da Sociedade Espírita Maria Nunes, num clima de amor e alegria, e com grande vontade de fazer o bem ao próximo, produzem 50.000 podes de pomada que, devidamente acondicionada e controlada, é distribuída gratuitamente, de uma forma organizada, para quem dela necessitar. 
A Pomada Vovô Pedro é produzida e encontrada na SEMAN e em diversos postos de distribuição em todo o Brasil. Todos eles obedecem à condição de gratuidade do ungüento, não sendo permitida a sua venda sob pretexto algum. Por ano, são produzidos em torno de 1,5 milhão de potes. 

Os postos de distribuição são casas espíritas ligadas ao âmbito dos Postos de Produção, nas suas respectivas regiões. 

A produção da Pomada Vovô Pedro é apenas mais uma tarefa das casas que se sentem afinados com esse benéfico labor em favor dos carentes e de portadores de determinadas enfermidades. 


Ao contrário do que pensam alguns poucos desinformados, a produção da pomada não implica ou estabelece qualquer ritual, ou práticas que conflituem com os postulados da Doutrina Espírita. Antes, essa produção é realizada em clima de alegria cristã, onde o Evangelho de Jesus é estudado e exercitado ininterruptamente, congregando companheiros em benéfica troca de experiências e conhecimentos, contribuindo sobremaneira para a unificação do Movimento Espírita, sob a égide do trabalho. 


Postos de Produção e Distribuição da Pomada Vovô Pedro

Para adquirir a pomada, os necessitados deverão procurar as Casas Espíritas que cuidam da distribuição, que sejam adesas aos postos de produção, como segue: 

Obs.: A cada posto de produção estão adesas considerável número de Casas Espíritas, que atuam em harmoniosa e fraterna parceria na confecção e distribuição da pomada.



01

Sociedade Espírita Maria Nunes

Rua Dona Euzébia, 150

Caixa Postal 80

Providência

Belo Horizonte/MG

CEP: 30.161-970

Fone: (31- 445-1377 )

CNPJ: 17.427.840/0001-38



02

Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes

Av. Pref. Fábio Prado, 15

Vila Mariana

São Paulo/SP

CEP: 04.116-000

Fone: (011) 557-13686

CNPJ: 47.465.745/0001-90

Inscrição Municipal nº 23968/87

Inscrição Estadual nº 28191/88


03

Centro Espírita "Caminhos da Luz"

Rua Jaime Gomes, 532

Araguari/MG

CEP: 38.440-000

Fone: (034) 241-5617

CNPJ: 16.833.790/0001-26



04

Grupo Fraternal Eurípedes Barsanulfo

Rua Marina, 725

Santo André/SP

CEP: 09.070-510

Fone:(11-712-6841 ) Marisa

CNPJ: 01778.887/0001106



05

Sociedade Espírita Amor e Caridade

Rua Visconde de Guarapuava, 1663

Caixa Postal 187

Cascavel/PR

CEO: 85.801-290

Fone: (45- 223-0755 )

CNPJ: 075.867.051/0001-14



06

Escola Espírita Cristã Maria de Nazaré

Rua Comendador José Francisco Sanguedo, 44/50 - Centro

Campos/RJ

CEP: 28.013-400

Fone: (24-722-2078)

CNPJ: 28.889.349/0001-78



07

Grupo Espírita "A Caminho da Luz"

Rua Joaquim Tomás Ribeiro, 97

Jardim Alto São Francisco

Campo Grande/MS

CEP: 79.116-180

Fone: (67- 765-3673)

CNPJ: 15.427.636/0001-91

Inscrição Estadual: nº28008-461-7



08

Grupo Espírita Emmanuel

Rua Pontes do Piques, nº. 43

Jardim Vera Cruz

São Paulo / SP – Cep: 08-330-100

Cx Postal 2568 Cep: 09191-970

Santo André

CNPJ: 53.498.226/0001-20



09

Lar Antônio de Pádua

Rua Fernando Faria de Mello, 752

Vila Manoel Sátiro

Fortaleza/CE

CEP: 60.713-480

Fone: (085) 296-1833

CNPJ: 07.325.673/0001-60



10

Grupo Espírita Seara de Deus

Rua Walfrido Lins de Morais, 289

Praia da Janga

Paulista/PE

CEP: 53.437-100

Fone: (081) 432-1168

CNPJ: 11.510-013/0001-27



11

Comunhão Espírita de Brasília

Av. L2 Sul – Quadra 604 – Lote 27

Brasília/DF

CEP: 70.200-640

Fone: (061) 225-2083

CNPJ: 00.307.447/0001-91



12

Grupo Espírita Mensageiros da Luz

Rua Xingus – Quadra 74 – Lote 01

Vila Brasília

Aparecida de Goiânia/GO

CNPJ: 00283739/0001-58

Local de Produção:

Creche Mansão da Esperança

Av Alameda dos Almeidas Q 59 Jardim Maria Inês

CEP: 74.905-750

Fone: (62- 284-6900)



13

Lar Espírita Cristão Elizabeth

Rua Thaiz Porchat do Nascimento, 172

Jardim Praiano

Guarujá/SP

CEP: 11.440-310

CNPJ: 49.185.325/0001-85



14

Centro Espírita "O Consolador"

Rua José Marcelo Costa, 223

Conjunto Ernesto Geisel

João Pessoal/PB

CEP: 58.075-330

CNPJ: 08.323.214/0001-00



15

Grupo Espírita União, Fraternidade e Amor

Rua Vasco da Gama, 22

B. Jardim Amália - 11

Volta Redonda/RJ

CEP: 27.251-150

Fone: 24-348-7878

CNPJ: 28.469.005/0001-87



16

Centro Espírita Paulo e Estevão

Rua das Ubaranas, 55 B

Amaralina – Salvador / BA CEP 41.910-070

Fone:71-248-8320

CNPJ:33-964-644-0001/59



17

Grupo Espírita Rita de Cássia ( Rocinha)

Av. General San Martin

– Leblon

Rio de Janeiro / RJ

CEP: 

CNPJ: 34.036.194/0001-05 IE 0402848/03



18

Associação Espírita Beneficente Jésus Gonçalves

Rua Nova República, 99

Colônia Antônio Aleixo

Manaus /AM



19

Núcleo de Divulgação Espírita "O Semeador"

Rua Itapiranga, 312

Vila Floresta

Santo André – SP

CEP: 09050-000

Tel (11) 44264017



Fonte: Sociedade Espírita Maria Nunes

segunda-feira, 24 de novembro de 2014

Pensar é Ser

PENSAR
É SER

Se você anda tão triste, chorando como criança,
A torturante lembrança, de um mau acontecimento.
Saiba que a solução, não é chorar com razão,
É trocar de pensamento.


Não são os fatos que fazem a vida de uma pessoa,
A vida é má ou boa, conforme o seu pensamento.
Há no seu interior, uma força superior
Que desfaz o sofrimento.


Os fatos não vão na frente da vida e dos seus efeitos,
Os fatos é que são feitos, do seu próprio pensamento.
Mudando sua cabeça, nova vida já começa,
Neste preciso momento.


É melhor você saber que na vida, sobe ou desce,
Passa fome ou enriquece, vence perde fica ao vento,
Sofre se alegre tem paz, vai em frente ou volta a atrás,
Conforme o seu pensamento.


Pois agora se você sofre grave depressão,
Sem nenhuma reversão apesar do tratamento,
Tenha certeza que a cura, é milagrosa e segura,
Ao trocar de pensamento.


Se você anda abatido solitário inquieto e farto,
Trancado sempre no quarto, num profundo desalento.
A cura se estabelece, como o milagre da prece,
Ao trocar de pensamento.


Não é pensando em tristeza que sua vida se arruma,
A rosa sempre perfuma, o espinho é sempre espinhento.
Tristeza gera tristeza, não se muda a natureza,
Se troca de pensamento.


Pois então diga repita, sem mudar um só instante,
Eu sou alegre e radiante, cheio de contentamento.
Sou feliz, muito feliz, querem saber o que eu fiz?
Eu troquei de pensamento.





Convite: Venha escutar esta ou outras mensagens como esta em nossa reunião pública terças e quartas às 8:00h (da manhã) no Hospital Abrigo João Viana: R Machado de Assis, 49 - Centro, Campos dos Goytacazes, RJ | CEP: 28027-040

Evangelho e vida - Scheilla - Chico Xavier

Evangelho e vida 

Scheilla 

No mundo de hoje, há boa vida e há vida boa.
Boa vida é bem-estar. Vida boa é estar bem.
Por isso, temos criaturas de boa vida e criaturas de vida boa. As primeiras servem a si mesmas. As segundas respiram no auxílio incessante aos outros.
A boa vida tem rastros de sombra. A vida boa apresenta marcas de luz.
A desordem favorece a boa vida. A ordem garante a vida boa.
Palavra enfeitada costuma escorar boa vida. Bom exemplo assegura vida boa.
Preguiça mora na boa vida. Trabalho brilha na vida boa.
Ignorância escurece a boa vida. Educação ilumina a vida boa.
Egoísmo alimenta a boa vida. Caridade enriquece a vida boa.
Indisciplina é objetivo da boa vida. Disciplina é roteiro da vida boa.

Vejamos as lições do Evangelho:
-  Madalena, obsidiada, perdera-se nos encantos da boa vida, mas encontrou em nosso Divino Mestre a necessária orientação para vida boa.
-  Zaqueu, afortunado, apegara-se em demasia às posses efêmeras da boa vida, entretanto, ao contato de Nosso Senhor, aprendeu como situar os próprios bens na direção da vida boa.
-  Judas, o discípulo invigilante, procurando a boa vida, entregou-se à deserção, e sentindo extrema dificuldade para voltar à vida boa, foi colhido pela loucura.
-  Simão Pedro, o apóstolo receoso tentando conservar a boa vida, instintivamente, negou o Divino Amigo por três vezes numa só noite, entretanto, regressando, prudente, à vida boa, abraçou o sacrifício pela própria ascensão, desde o dia de Pentecostes.
-  Pilatos, o juiz dúbio, interessado em desfrutar boa vida, lavou as mãos quanto ao destino do Excelso Benfeitor, adquirindo o arrependimento e o remorso que o distanciaram da vida boa.
-  Todos os que crucificaram Jesus pretendiam guardar-se nas ilusões da boa vida, no entanto, o Senhor preferiu morrer na cruz da extrema renúncia para ensinar-nos o caminho da vida boa.

Como é fácil observar, nas estradas terrestres, há muita gente de boa vida e pouca gente de vida boa, porque a boa vida obscurece a alma e a vida boa mantém a consciência acordada para o desempenho das próprias obrigações.

Estejamos alertas quanto à posição que escolhemos, porquanto, pelo tipo de nossa experiência diária, sabemos com segurança em que espécie de vida seguimos nós.

Do livro Comandos do Amor, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier, de autoria de Espíritos diversos.

Convite: Venha escutar esta ou outras mensagens como esta em nossa reunião pública terças e quartas às 8:00h no Hospital Abrigo João Viana: R Machado de Assis, 49 - Centro, Campos dos Goytacazes, RJ | CEP: 28027-040